quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Para início de conversa...

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Este blog, intitulado "Quimic@: promovendo a justiça ambiental na escola", é o produto de uma dissertação realizada no âmbito do Mestrado em Ensino das Ciências da Universidade do Grande Rio. Trata-se de um estudo sobre a relação entre ensino de química e justiça ambiental, conduzido durante o ano de 2011 em três escolas localizadas no entorno da Refinaria de Duque de Caxias (REDUC). A proposta desta investigação alinha-se à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB no  9394/96), que em seu artigo 22 assinala que “a educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos futuros” (BRASIL, 1996, p.7).  Nesta perspectiva, o papel das ciências naturais na formação de um cidadão seria o de colaborar para a compreensão do mundo e suas transformações, situando o homem como indivíduo participativo e integrante do universo. 

Figura 1 - Escapamento de gás na entrada de Campos Elíseos, Duque de Caxias. 
 Fonte: Pesquisa "Ensino de química e justiça ambiental: um estudo qualitativo em três escolas do entorno da Refinaria de Duque de Caxias" (SOUZA, 2012).

 Considerou-se na elaboração deste estudo a natureza transversal das injustiças ambientais, assim como seus aspectos sociais, econômicos, políticos e educacionais. Acreditamos que estes aspectos devem ser contemplados no currículo escolar, promovendo a formação da consciência ambiental entre alunos da educação básica. Observamos também as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (1995), cujo texto destaca que os mais variados valores humanos não são alheios ao aprendizado científico. Deste modo, a ciência deve ser apreendida em suas relações com as demais questões sociais e ambientais, por intermédio da escola, através de processos participativos e democráticos, voltados para a qualidade de vida e a consolidação de uma nova relação sociedade-natureza.
 A realização da pesquisa também foi motivada por interesses pessoais, como fruto da sensibilidade e da preocupação com questões ecológicas que surgiram na adolescência e na vida profissional como professora de química. Ao longo dos anos notei que os temas ambientais eram pouco discutidos pelos professores nas aulas de ciências. Conteúdos como lixo, reciclagem e poluição eram abordados de forma pontual e superficial, sem que houvesse envolvimento  do aluno. Percebi, especialmente, a necessidade de estabelecer relações entre o ensino de química e o impacto da extração, refino e queima de combustíveis fósseis no meio ambiente. Fui descobrindo que propostas de ensino sobre o petróleo e seus derivados poderiam promover a aprendizagem de conteúdos do programa de química, facilitando a compreensão das injustiças socioambientais (QNESC, 2002, p. 19).
A realização desta pequisa também foi motivada pelos 50 anos da refinaria de Duque de Caxias, assim como pela necessidade permanente de investigar como as escolas do entorno da Refinaria abordam as questões ambientais no ensino de química. Partiu da compreensão de que Campos Elíseos, distrito de Duque de Caxias onse se localiza a REDUC, é uma “zona de sacrifício”, ou seja, uma área onde os moradores convivem com a poluição industrial do ar e da água, depósitos de resíduos tóxicos, solos contaminados, ausência de abastecimento de água, riscos associados a enchentes, lixões, pedreiras, etc (ACSERALD, 2004). Nesta área a aprendizagem sobre os aspectos fundamentais da química do petróleo se tornam essenciais para a formação dos alunos da educação básica.
É importante destacar que a transformação social promovida a partir de processos educacionais, depende dos valores e concepções dos educandos envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Portanto, é com esta preocupação que criamos este blog, de maneira que os informações aqui apresentadas possam servir como fundamentação para um possível debate junto aos professores de Ciências sobre a questões ambientais nas aulas de Química  e Biologia.

5 comentários:

  1. Moro em Campos Elíseos..Rua Serafim(muitos chamam de favelinha), apesar de eu ter apenas 14 anos...Eu conheço bem alguns dos meus direitos...e a petrobrás deveria tomar mais cuidado, e ter iniciativa de asfaltar essa rua, estamos com falta de água porém usamos água do poço, que é muito suja, não temos saneamento básico, não temos nada;... então estamos sem água, rua esburacada, sem saneamento básico e etc.. então eu peço ajuda principalmente é petrobrás, mas também pedimos ajuda a cedae e a prefeitura do rio..(OBS:moramos ao lado da fasfduc e eles fingem que não estão vendo)..ass: Alex Da Silva Teixeira Burgos Rocha.Estou no 9° ano e estudo no colégio flávio casimiro no horário da manhã, agradeço muito se ajudarem obrigado..xau!!

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  2. Moro em Campos Elíseos..Rua Serafim(muitos chamam de favelinha), apesar de eu ter apenas 14 anos...Eu conheço bem alguns dos meus direitos...e a petrobrás deveria tomar mais cuidado, e ter iniciativa de asfaltar essa rua, estamos com falta de água porém usamos água do poço, que é muito suja, não temos saneamento básico, não temos nada;... então estamos sem água, rua esburacada, sem saneamento básico e etc.. então eu peço ajuda principalmente é petrobrás, mas também pedimos ajuda a cedae e a prefeitura do rio..(OBS:moramos ao lado da fasfduc e eles fingem que não estão vendo)..ass: Alex Da Silva Teixeira Burgos Rocha.Estou no 9° ano e estudo no colégio flávio casimiro no horário da manhã, agradeço muito se ajudarem obrigado..xau!!

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  3. Moro em Campos Elíseos..Rua Serafim(muitos chamam de favelinha), apesar de eu ter apenas 14 anos...Eu conheço bem alguns dos meus direitos...e a petrobrás deveria tomar mais cuidado, e ter iniciativa de asfaltar essa rua, estamos com falta de água porém usamos água do poço, que é muito suja, não temos saneamento básico, não temos nada;... então estamos sem água, rua esburacada, sem saneamento básico e etc.. então eu peço ajuda principalmente é petrobrás, mas também pedimos ajuda a cedae e a prefeitura do rio..(OBS:moramos ao lado da fasfduc e eles fingem que não estão vendo)..ass: Alex Da Silva Teixeira Burgos Rocha.Estou no 9° ano e estudo no colégio flávio casimiro no horário da manhã, agradeço muito se ajudarem obrigado..xau!!

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